Consequências da cirurgia bariátrica na saúde da mulher
- Disciplina de Ginecologia da FMUSP

- 25 de out.
- 1 min de leitura
Para conferir a palestra na íntegra, com o Prof. Dr. Carlos Schiavon, clique aqui.
A obesidade afeta cerca de 25% das mulheres brasileiras e está associada a doenças metabólicas e reprodutivas.
Indicações cirúrgicas: IMC ≥ 40 kg/m², ou ≥ 35 kg/m² com comorbidades (diabetes, SOP, hipertensão, apneia, dislipidemia).
Técnicas principais: Bypass gástrico e Sleeve (gastrectomia vertical). O Bypass oferece resultados metabólicos superiores, mas exige maior vigilância nutricional; o Sleeve causa menos deficiências, porém aumenta risco de refluxo.
Benefícios comprovados: melhora e até remissão de diabetes tipo 2 e hipertensão; redução da mortalidade cardiovascular e de doenças metabólicas.
Impacto ginecológico: melhora de ovulação e fertilidade em mulheres com SOP; é necessário evitar anticoncepcionais orais — o DIU é o método preferido.
Gestação pós-cirurgia: menor risco de diabetes gestacional e macrossomia, porém maior risco de prematuridade e baixo peso se houver deficiência nutricional.
Oncologia: redução do risco de câncer de mama, ovário e endométrio após cirurgia; efeito preventivo secundário para quem já teve tumores.
Riscos e complicações: deficiência de ferro, B12, vitamina D e cálcio; risco aumentado de osteopenia e osteoporose; queda de cabelo e fadiga se houver má adesão ao acompanhamento.
Suplementação essencial: polivitamínico (ex. Materna), ferro, B12, cálcio (citrato), vitamina D. Monitorar hemograma, ferritina, vitaminas e densitometria óssea.
Tendências atuais: uso combinado de cirurgia e novas medicações injetáveis (agonistas GLP-1) em tratamento multimodal; cirurgia segue insubstituível para obesidade grave (IMC > 50).
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