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Traduzindo o conhecimento sobre alimentos ultraprocessados e saúde em orientações alimentares na prática clínica


A palestra na íntegra pode ser conferida neste link.


Palestra "Traduzindo o conhecimento sobre alimentos ultraprocessados e saúde em orientações alimentares na prática clínica", proferida pela Profa. Dra. Patrícia Jaime. Este resumo cobre os principais pontos abordados, fornecendo uma visão geral dos temas discutidos no encontro:


Discussão sobre a importância dos alimentos ultraprocessados e sua relação com a saúde e a prática clínica com explicações sobre o Núcleo de Pesquisa em Nutrição da USP (NoPEN) e sua missão de estudar a relação entre alimentação, saúde e doença.


  1. Paradigma da Dieta Ultraprocessada:

    • A dieta ultraprocessada é vista como um novo paradigma que ajuda a entender a relação entre alimentação e doenças crônicas.

    • Histórica transição da ciência nutricional que antes focava na relação entre nutrientes específicos e saúde.

  2. Classificação dos Alimentos:

    • Alimentos divididos em quatro grupos: in natura, ingredientes culinários processados, alimentos processados e ultraprocessados.

    • Explicação detalhada sobre o impacto dos ultraprocessados na saúde, destacando sua associação com doenças crônicas.

  3. Impacto dos Alimentos Ultraprocessados:

    • Substituição de alimentos saudáveis por ultraprocessados compromete a qualidade nutricional da dieta.

    • Estudos mostraram a relação entre dietas ricas em ultraprocessados e o aumento do risco de doenças e mortalidade precoce.

  4. Impacto Ambiental e Sustentabilidade:

    • Dietas ultraprocessadas têm um impacto negativo significativo no meio ambiente, contribuindo para a perda da biodiversidade e aumento da pegada de carbono.

  5. Guias Alimentares:

    • O Brasil foi pioneiro na incorporação do novo paradigma científico em seu Guia Alimentar, que enfatiza o consumo de alimentos in natura ou minimamente processados.

    • Discussão sobre os desafios da implementação dessas recomendações na prática clínica.

  6. Desenvolvimento de Protocolos Clínicos:

    • A criação de protocolos para o uso do Guia Alimentar na prática clínica, voltados para diferentes fases da vida, como gestantes e crianças.

    • A metodologia e validação desses protocolos, que foram adaptados para serem curtos e aplicáveis na rotina clínica.

  7. Educação e Capacitação:

    • Capacitação de profissionais da Atenção Primária à Saúde através de cursos online, aumentando a eficácia das orientações alimentares.

  8. Discussão e Perguntas:

    • Debate sobre suplementação nutricional, a importância de uma alimentação equilibrada sem a necessidade de suplementos, e o impacto dos ultraprocessados na microbiota intestinal.

    • Reflexão sobre as diferenças regionais na dieta brasileira e a relevância de uma alimentação culturalmente adequada.

  9. Encerramento:

    • A reunião foi encerrada com agradecimentos e destaque para a importância da continuidade do trabalho de disseminação do Guia Alimentar, com o slide destacado a seguir:


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