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Acervo em vídeo das Reuniões Clínicas Online da Disciplina de Ginecologia

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Leitura jurídica da decisão do STF a respeito da transfusão de sangue
01:34:01

Leitura jurídica da decisão do STF a respeito da transfusão de sangue

Introdução ao Professor: Professor Eudes, com experiência em bioética e direito penal. Já foi promotor e reitor, e possui uma longa trajetória acadêmica. Carreira e Mudança de Rumo: Início na área criminal, mas migrou para bioética após convite para participar de um comitê de ética. Fez doutorado e pós-doutorado em bioética. Importância da Bioética: A bioética é apresentada como uma área com dilemas complexos, especialmente para médicos. O professor enfatiza o aspecto ético nas decisões de saúde. Decisão do STF sobre Tratamentos Médicos e Religião: Discussão sobre o papel do Estado em custear tratamentos não previstos na rede pública, com base em crenças religiosas. STF precisou avaliar se a religião pode interferir nas decisões de saúde pública. Transfusões de Sangue e Testemunhas de Jeová: Controvérsias envolvendo a recusa de transfusões de sangue por motivos religiosos. Questão ética e legal dessas recusas, discutindo o direito à autonomia versus a obrigação médica. Função do Supremo Tribunal Federal: O STF como guardião da Constituição, comparando sua função interpretativa com a Suprema Corte dos EUA. Introdução à hermenêutica, a ciência que auxilia na interpretação das leis. Metodologia e Criatividade no Direito: Direito é uma área interpretativa, diferente de ciências exatas. Criatividade é um elemento necessário para advogados, ao contrário das áreas que seguem estritamente protocolos.
Hiperprolactinemia. Atualização.
01:07:38

Hiperprolactinemia. Atualização.

Apresentação do Tema e do Professor: Professor Gustavo Rosa Maciel apresenta um consenso sobre hiperprolactinemia. Consenso elaborado pela Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia em parceria com a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia. Laboratório e Contexto Institucional: Expansão e reconhecimento do laboratório onde Gustavo trabalha. Laboratório cresceu de 34 m² para 200 m² e se tornou o 9º mais produtivo entre 65 laboratórios da faculdade. Definição e Controle da Prolactina: Prolactina é produzida na hipófise pelas células lactotróficas. O controle é feito principalmente pela dopamina, que suprime a produção de prolactina. Fisiologia e Funções da Prolactina: A prolactina tem funções além da lactação, como regulação do sistema imunológico e metabolismo. Existem quatro formas diferentes de prolactina circulando no sangue. Causas de Hiperprolactinemia: Causas fisiológicas (gravidez, amamentação) e patológicas (medicações, prolactinomas, disfunção da dopamina). Medicamentos que interferem na prolactina e outras condições, como hipotiroidismo, podem causar elevação. Diagnóstico: Prolactina deve ser dosada em casos de irregularidade menstrual, galactorreia, infertilidade inexplicada, entre outros sintomas. Recomenda-se pedir TSH junto com prolactina para descartar interferência de hipotireoidismo. Tratamento e Objetivos: Tratamento com agonistas dopaminérgicos, como cabergolina e bromocriptina. Objetivos do tratamento: reduzir os níveis de prolactina, diminuir o tumor, restaurar a função gonadal e controlar sintomas. Macro vs. Microprolactinomas: Microprolactinomas tendem a ser mais indolentes e respondem bem ao tratamento. Macroprolactinomas são mais agressivos e podem necessitar de tratamento cirúrgico. Considerações Cirúrgicas: Cirurgia indicada em casos de falha no tratamento medicamentoso ou tumores grandes que causam compressão. Cirurgia transesfenoidal é a técnica mais comum. Cuidado durante a Gravidez: Pacientes com prolactinomas devem ser monitoradas durante a gravidez, pois os tumores podem crescer. Encerramento: O professor agradece o apoio recebido para o crescimento do laboratório e elogia a equipe. Homenagem a profissionais falecidos, incluindo o professor Marcelo, importante colaborador da área de endocrinologia.
Novas recomendações do CBR-SBM-Febrasgo para o rastreamento do cancer de mama
01:16:28

Novas recomendações do CBR-SBM-Febrasgo para o rastreamento do cancer de mama

Aqui está um resumo em tópicos da transcrição das recomendações sobre o rastreamento de câncer de mama: Magnitude do câncer de mama: Câncer de mama é o mais comum entre as mulheres no Brasil, com cerca de 74.000 novos casos por ano. 30% dos cânceres em mulheres são de mama, com São Paulo registrando cerca de 20.000 casos anuais. Rastreamento do câncer de mama: O rastreamento é essencial para detectar precocemente o câncer e aumentar as chances de sobrevivência. A mamografia é o principal método utilizado, com estudos mostrando redução de mortalidade em 20-48%. Riscos e variações globais: A prevalência do câncer de mama é maior em países desenvolvidos devido aos fatores de risco reprodutivos e genéticos. Países como Estados Unidos, Reino Unido e Austrália têm um risco cumulativo de câncer de mama entre 13-14%. Impacto do diagnóstico precoce: O diagnóstico precoce reduz a mortalidade e permite tratamentos menos agressivos, como menos mastectomias e quimioterapia. A qualidade de vida das pacientes também melhora com a detecção precoce. Mamografia e sua eficácia: A mamografia é eficaz em reduzir o número de casos avançados e melhorar a qualidade de vida das pacientes. Nos EUA, entre 1990 e 2020, a mortalidade por câncer de mama caiu 40%, atribuída a avanços terapêuticos e detecção precoce. Problemas no Brasil: O rastreamento no Brasil é desigual, com uma alta prevalência de cânceres detectados em estágios avançados. O país ainda enfrenta desafios com a infraestrutura de saúde e a falta de acesso a exames adequados em certas regiões. Diferenças de recomendações: No Brasil, há divergências nas diretrizes de rastreamento entre as sociedades médicas e o INCA. As recomendações variam sobre a idade de início do rastreamento e a periodicidade. Tecnologia e rastreamento personalizado: Há uma tendência para personalizar o rastreamento de acordo com o risco individual de cada mulher, com base em fatores como densidade mamária e histórico familiar. A ressonância magnética pode ser usada como complemento em casos de risco elevado. Custo e infraestrutura: A implementação de um rastreamento adequado aumenta o custo do sistema de saúde, mas melhora a sobrevivência das mulheres. A infraestrutura no Brasil ainda é limitada, com uma baixa cobertura de mamografias no sistema público.
Transplante de Útero. Estado atual.
01:12:11

Transplante de Útero. Estado atual.

Resumo em tópicos da apresentação: Histórico do transplante uterino: Procedimento começou a ser desenvolvido nos anos 60 em modelos animais (cachorros, ratos, ovelhas, etc.). Primeira tentativa humana documentada ocorreu em 2000, na Arábia Saudita. Grupo sueco liderado pelo Dr. Mats Brännström foi pioneiro em alcançar nascimentos bem-sucedidos, com oito nascimentos em uma série de nove casos. Importância do transplante uterino: Oferece uma nova alternativa a mulheres com malformações uterinas, histerectomias ou complicações reprodutivas devido a tumores. Solução inovadora além das opções tradicionais, como adoção e útero de substituição, sendo particularmente relevante em países com restrições legais a essas práticas. Casos e avanços no Brasil: O Hospital das Clínicas de São Paulo realizou o primeiro transplante de útero com doadora falecida na América Latina em 2018. Detalhamento do caso de sucesso, onde a paciente engravidou seis meses após o transplante, resultando no nascimento de um bebê saudável. Procedimento trouxe reconhecimento internacional e consolidou o HC como referência na área. Desafios técnicos e médicos: Avaliação criteriosa da doadora e receptora, incluindo compatibilidade dos vasos sanguíneos. Preparação dos embriões, técnica cirúrgica para remoção e implantação do útero, e controle da rejeição através de imunossupressão. Primeiros experimentos mostraram complicações, como rejeição e necessidade de remoção do útero, mas avanços técnicos têm melhorado os resultados. Perspectivas futuras: Exploração de técnicas minimamente invasivas, como retirada de útero por laparoscopia e robótica, especialmente em doadoras vivas. Potencial da bioengenharia e desenvolvimento de úteros artificiais como próximo grande passo. Desafios éticos e logísticos relacionados à ampliação do acesso ao transplante uterino, com implicações no financiamento e regulamentação do procedimento. Essa apresentação destaca o compromisso da equipe do Hospital das Clínicas em liderar a inovação médica e oferecer esperança às mulheres que desejam realizar o sonho da maternidade.
Estratégias para Selecionar a Melhor Revista para Publicar
01:21:55

Estratégias para Selecionar a Melhor Revista para Publicar

A reunião foi aberta com agradecimentos e uma introdução de Valéria, bibliotecária da Faculdade de Medicina, que tem vasta experiência na área e tem organizado seminários sobre publicação científica. Importância da Escolha da Revista: Valéria destacou a importância de selecionar a revista correta para publicação, considerando critérios como o impacto na área e a visibilidade da publicação. Critérios de Avaliação das Revistas: ISSN e DOI: A importância de a revista ter um ISSN válido e de o artigo ser publicado com um DOI, o identificador digital de artigos e teses. Corpo Editorial: Verificar se a revista possui um corpo editorial confiável e vinculado a instituições respeitadas. Periodicidade: A regularidade da publicação é essencial para garantir que a revista seja indexada em bases de dados importantes. Idioma e Indexação: Avaliar se a revista publica no idioma apropriado e se está indexada em bases de dados relevantes, como PubMed ou LILACS. Impacto da Revista: O fator de impacto foi discutido, assim como outras métricas importantes para medir a relevância da revista e do artigo publicado, como o índice H e métricas de visualização. Revistas Predatórias: Um ponto importante foi o alerta contra revistas predatórias, que muitas vezes apresentam práticas enganosas, como a cobrança de taxas exorbitantes ou a promessa de publicação rápida sem revisão adequada. Estratégias para Submeter Artigos: Ao selecionar uma revista, Valéria recomendou verificar o escopo da publicação e se os artigos publicados estão alinhados com o tema do seu artigo. Sugeriu também referenciar artigos anteriores da revista no manuscrito para aumentar as chances de aceitação. Ferramentas e Recursos: Valéria destacou várias ferramentas que facilitam a escolha da revista, como Altmetric (para medir impacto nas redes sociais) e ferramentas de gerenciamento de referências, como Mendeley e EndNote. Afiliação Institucional: A correta utilização do nome da instituição nas publicações foi enfatizada, já que isso impacta as métricas de avaliação da produção acadêmica. Cuidados com Plágio: A reunião também abordou o uso de ferramentas como Turnitin para detectar similaridade e evitar problemas com plágio.
Aspectos atuais no diagnóstico e tratamento da Vulvodinia
01:01:02

Aspectos atuais no diagnóstico e tratamento da Vulvodinia

Essa síntese resume os pontos principais da discussão sobre vulvodinia apresentada na reunião clínica. Apresentação da Professora Adriana Bittencourt: Professora adjunta da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo. Mestre e doutora pela mesma instituição. Chefe do setor de Patologia do Trato Genital Inferior e Colposcopia. Tema da Apresentação: Aspectos atuais no diagnóstico e tratamento da vulvodinia, uma condição caracterizada por dor vulvar persistente sem causa aparente. Definição de Vulvodinia: Dor crônica na região vulvar, com duração mínima de três meses. Classificada como dor sem uma causa aparente identificável durante o exame físico. Características da Pele Vulvar: A pele vulvar é altamente especializada, com maior permeabilidade à água e sensibilidade à dor. Tem uma maior capacidade de absorção de medicamentos em comparação com outras partes do corpo. Classificação da Vulvodinia: Vulvodinia localizada (vestibulodinia é a forma mais comum). Pode ser provocada (por atividade sexual, toque, etc.) ou espontânea. Classificação atual estabelecida em 2015 e revisada em 2019. Diagnóstico da Vulvodinia: Diagnóstico de exclusão, com a necessidade de afastar causas como infecções, condições dermatológicas e neurológicas. A anamnese é crucial, com foco em identificar a ausência de causas orgânicas aparentes. Teorias e Fatores Etiológicos: A vulvodinia pode estar associada a fatores psicossociais, distúrbios inflamatórios e neurológicos. Uma teoria popular é a da hiperproliferação de nervos na região vulvar, resultando em uma maior sensibilidade e dor. Tratamento da Vulvodinia: O tratamento é multifacetado e inclui: Higiene adequada e uso de sabonetes líquidos. Dieta pobre em oxalato. Lubrificantes durante a relação sexual. Anestésicos tópicos como lidocaína. Terapia hormonal tópica para mulheres na pós-menopausa. Fisioterapia pélvica e técnicas de relaxamento. Medicações tópicas como amitriptilina e gabapentina. Casos severos podem ser tratados com medicações orais, como antidepressivos e anticonvulsivantes. Desafios no Tratamento: O tratamento é de longo prazo, podendo levar meses ou anos para apresentar resultados. Abordagem multidisciplinar com fisioterapia, psicoterapia e, em casos raros, cirurgia (ressecção do vestíbulo). Considerações Finais: A vulvodinia é uma condição complexa e ainda subdiagnosticada. O diagnóstico e tratamento devem ser individualizados, com ênfase no suporte psicológico e multidisciplinar.
Mamas densas como conduzir
59:12

Mamas densas como conduzir

Palestra "Mamas densas: como conduzir?", proferida Dra Bruna Salani Mota. Confira o resumo cobre os principais pontos abordados, fornecendo uma visão geral dos temas discutidos no encontro: Importância das mamas densas: Mamas densas dificultam a detecção de câncer por meio de mamografias, aumentando os falsos negativos. A densidade mamária por si só já eleva o risco de câncer de mama. Diagnóstico de mamas densas é feito por mamografia, com classificação baseada na proporção de tecido glandular. Classificação das mamas densas: Classificação BI-RADS (A a D): Mamas C e D são consideradas densas. Prevalência: Cerca de 40% das mulheres têm mamas densas (tipos C e D). Impacto da idade: Mulheres mais jovens tendem a ter mamas mais densas, enquanto a densidade diminui com a idade. Risco associado: O risco de desenvolver câncer de mama pode ser até 4 vezes maior em mulheres com mamas extremamente densas. Calculadoras de risco incluem densidade mamária para avaliar o risco ao longo da vida. Métodos complementares de imagem: Ultrassom e ressonância magnética são usados para complementar a mamografia em pacientes com mamas densas, especialmente quando há maior risco de câncer. A tomossíntese também é usada, mas tem limitações em mamas extremamente densas. Ressonância magnética: A ressonância é eficaz na detecção precoce do câncer, identificando até 16 casos a mais por 1.000 exames realizados, mas não é recomendada para todas as pacientes devido ao custo e complexidade. Novas tecnologias: Softwares de inteligência artificial estão sendo desenvolvidos para melhorar a avaliação da densidade mamária e o risco de câncer. Orientações práticas: Não há contraindicação para terapia de reposição hormonal em pacientes com mamas densas, mas é importante monitorar de perto com exames de imagem adicionais. Discussão final: Há um desafio em conciliar a prática clínica com os custos associados a exames complementares. Sociedades médicas recomendam o uso de métodos adicionais em pacientes de alto risco. Essa reunião destacou a importância da abordagem individualizada para pacientes com mamas densas e a necessidade de uma avaliação cuidadosa com métodos complementares de imagem.
Endometriose e Anticoncepção
01:22:14

Endometriose e Anticoncepção

Palestra "Endometriose e Anticoncepção", proferida pelo Prof. Dr. Nilson Roberto de Melo. Este resumo cobre os principais pontos abordados, fornecendo uma visão geral dos temas discutidos no encontro: Apresentação do palestrante: Professor Nilson Roberto de Melo, renomado ginecologista, apresentou sobre endometriose e anticoncepção, destacando sua importância no manejo clínico da mulher. Endometriose: Doença inflamatória crônica dependente de estrogênio. Ocorre em mulheres em idade reprodutiva, com impacto na qualidade de vida. Estima-se que afete cerca de 10% das mulheres, com prevalência mais alta em casos de infertilidade (até 50%). Consequências da endometriose: Afeta fertilidade, qualidade de vida, bem-estar emocional e funcionalidade física. Sintomas comuns: dismenorreia, dor pélvica crônica, dispareunia de profundidade, e dor em outras áreas como ombro (em casos raros). Anticoncepção e endometriose: Uso de métodos anticoncepcionais pode ajudar a controlar os sintomas da endometriose e prevenir sua progressão. Preferência por anticoncepcionais baseados em progesterona, que inibem a ovulação, como o DIU com levonorgestrel, implantes subdérmicos e injetáveis de progesterona. Uso contínuo de pílulas anticoncepcionais é recomendado para minimizar menstruação retrógrada e aliviar a dor. Impactos econômicos e sociais da endometriose: Alto custo econômico relacionado a faltas no trabalho e tratamentos médicos. Dificuldade em diagnosticar precocemente, especialmente em adolescentes. Tratamento cirúrgico e anticoncepção pós-cirurgia: Métodos contraceptivos são recomendados após cirurgia para prevenir recidivas. DIU com levonorgestrel é altamente eficaz, reduzindo recorrências e melhorando a qualidade de vida. Considerações finais: Necessidade de abordagem personalizada, levando em consideração a intenção de gravidez da paciente e o controle dos sintomas. Discussão sobre a importância de orientar adolescentes e pacientes jovens quanto ao uso de anticoncepcionais para controle da endometriose e prevenção de futuros problemas reprodutivos.
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