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Acervo em vídeo das Reuniões Clínicas Online da Disciplina de Ginecologia

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Mamas densas como conduzir
59:12

Mamas densas como conduzir

Palestra "Mamas densas: como conduzir?", proferida Dra Bruna Salani Mota. Confira o resumo cobre os principais pontos abordados, fornecendo uma visão geral dos temas discutidos no encontro: Importância das mamas densas: Mamas densas dificultam a detecção de câncer por meio de mamografias, aumentando os falsos negativos. A densidade mamária por si só já eleva o risco de câncer de mama. Diagnóstico de mamas densas é feito por mamografia, com classificação baseada na proporção de tecido glandular. Classificação das mamas densas: Classificação BI-RADS (A a D): Mamas C e D são consideradas densas. Prevalência: Cerca de 40% das mulheres têm mamas densas (tipos C e D). Impacto da idade: Mulheres mais jovens tendem a ter mamas mais densas, enquanto a densidade diminui com a idade. Risco associado: O risco de desenvolver câncer de mama pode ser até 4 vezes maior em mulheres com mamas extremamente densas. Calculadoras de risco incluem densidade mamária para avaliar o risco ao longo da vida. Métodos complementares de imagem: Ultrassom e ressonância magnética são usados para complementar a mamografia em pacientes com mamas densas, especialmente quando há maior risco de câncer. A tomossíntese também é usada, mas tem limitações em mamas extremamente densas. Ressonância magnética: A ressonância é eficaz na detecção precoce do câncer, identificando até 16 casos a mais por 1.000 exames realizados, mas não é recomendada para todas as pacientes devido ao custo e complexidade. Novas tecnologias: Softwares de inteligência artificial estão sendo desenvolvidos para melhorar a avaliação da densidade mamária e o risco de câncer. Orientações práticas: Não há contraindicação para terapia de reposição hormonal em pacientes com mamas densas, mas é importante monitorar de perto com exames de imagem adicionais. Discussão final: Há um desafio em conciliar a prática clínica com os custos associados a exames complementares. Sociedades médicas recomendam o uso de métodos adicionais em pacientes de alto risco. Essa reunião destacou a importância da abordagem individualizada para pacientes com mamas densas e a necessidade de uma avaliação cuidadosa com métodos complementares de imagem.
Endometriose e Anticoncepção
01:22:14

Endometriose e Anticoncepção

Palestra "Endometriose e Anticoncepção", proferida pelo Prof. Dr. Nilson Roberto de Melo. Este resumo cobre os principais pontos abordados, fornecendo uma visão geral dos temas discutidos no encontro: Apresentação do palestrante: Professor Nilson Roberto de Melo, renomado ginecologista, apresentou sobre endometriose e anticoncepção, destacando sua importância no manejo clínico da mulher. Endometriose: Doença inflamatória crônica dependente de estrogênio. Ocorre em mulheres em idade reprodutiva, com impacto na qualidade de vida. Estima-se que afete cerca de 10% das mulheres, com prevalência mais alta em casos de infertilidade (até 50%). Consequências da endometriose: Afeta fertilidade, qualidade de vida, bem-estar emocional e funcionalidade física. Sintomas comuns: dismenorreia, dor pélvica crônica, dispareunia de profundidade, e dor em outras áreas como ombro (em casos raros). Anticoncepção e endometriose: Uso de métodos anticoncepcionais pode ajudar a controlar os sintomas da endometriose e prevenir sua progressão. Preferência por anticoncepcionais baseados em progesterona, que inibem a ovulação, como o DIU com levonorgestrel, implantes subdérmicos e injetáveis de progesterona. Uso contínuo de pílulas anticoncepcionais é recomendado para minimizar menstruação retrógrada e aliviar a dor. Impactos econômicos e sociais da endometriose: Alto custo econômico relacionado a faltas no trabalho e tratamentos médicos. Dificuldade em diagnosticar precocemente, especialmente em adolescentes. Tratamento cirúrgico e anticoncepção pós-cirurgia: Métodos contraceptivos são recomendados após cirurgia para prevenir recidivas. DIU com levonorgestrel é altamente eficaz, reduzindo recorrências e melhorando a qualidade de vida. Considerações finais: Necessidade de abordagem personalizada, levando em consideração a intenção de gravidez da paciente e o controle dos sintomas. Discussão sobre a importância de orientar adolescentes e pacientes jovens quanto ao uso de anticoncepcionais para controle da endometriose e prevenção de futuros problemas reprodutivos.
Traduzindo o conhecimento sobre alimentos ultraprocessados e saúde em orientações alimentares na prática clínica
01:04:20

Traduzindo o conhecimento sobre alimentos ultraprocessados e saúde em orientações alimentares na prática clínica

Discussão sobre a importância dos alimentos ultraprocessados e sua relação com a saúde e a prática clínica com explicações sobre o Núcleo de Pesquisa em Nutrição da USP (NoPEN) e sua missão de estudar a relação entre alimentação, saúde e doença. Paradigma da Dieta Ultraprocessada: A dieta ultraprocessada é vista como um novo paradigma que ajuda a entender a relação entre alimentação e doenças crônicas. Histórica transição da ciência nutricional que antes focava na relação entre nutrientes específicos e saúde. Classificação dos Alimentos: Alimentos divididos em quatro grupos: in natura, ingredientes culinários processados, alimentos processados e ultraprocessados. Explicação detalhada sobre o impacto dos ultraprocessados na saúde, destacando sua associação com doenças crônicas. Impacto dos Alimentos Ultraprocessados: Substituição de alimentos saudáveis por ultraprocessados compromete a qualidade nutricional da dieta. Estudos mostraram a relação entre dietas ricas em ultraprocessados e o aumento do risco de doenças e mortalidade precoce. Impacto Ambiental e Sustentabilidade: Dietas ultraprocessadas têm um impacto negativo significativo no meio ambiente, contribuindo para a perda da biodiversidade e aumento da pegada de carbono. Guias Alimentares: O Brasil foi pioneiro na incorporação do novo paradigma científico em seu Guia Alimentar, que enfatiza o consumo de alimentos in natura ou minimamente processados. Discussão sobre os desafios da implementação dessas recomendações na prática clínica. Desenvolvimento de Protocolos Clínicos: A criação de protocolos para o uso do Guia Alimentar na prática clínica, voltados para diferentes fases da vida, como gestantes e crianças. A metodologia e validação desses protocolos, que foram adaptados para serem curtos e aplicáveis na rotina clínica. Educação e Capacitação: Capacitação de profissionais da Atenção Primária à Saúde através de cursos online, aumentando a eficácia das orientações alimentares. Discussão e Perguntas: Debate sobre suplementação nutricional, a importância de uma alimentação equilibrada sem a necessidade de suplementos, e o impacto dos ultraprocessados na microbiota intestinal. Reflexão sobre as diferenças regionais na dieta brasileira e a relevância de uma alimentação culturalmente adequada. Encerramento: A reunião foi encerrada com agradecimentos e destaque para a importância da continuidade do trabalho de disseminação do Guia Alimentar
Trombofilias e infertilidade. Quando e como avaliar
01:14:49

Trombofilias e infertilidade. Quando e como avaliar

Introdução ao Tema: A trombofilia é uma predisposição genética à formação de coágulos venosos e, em menor grau, ao tromboembolismo arterial. A maioria dos exames para trombofilia são desnecessários, gerando ansiedade sem impacto clínico relevante. Conceito e Impacto da Trombofilia: Trombofilias hereditárias aumentam o risco de eventos tromboembólicos, especialmente em casos com histórico familiar de trombose. O fator V de Leiden é a trombofilia hereditária mais comum, com impacto significativo em eventos trombóticos. Trombofilias e Gravidez: Trombofilias hereditárias e adquiridas têm impacto no binômio materno-fetal, aumentando os riscos de complicações como aborto, pré-eclâmpsia, descolamento de placenta, entre outros. A heparina, comumente utilizada, não atravessa a barreira placentária, o que limita sua eficácia na prevenção de tromboses fetais. Investigação de Trombofilia: A investigação de trombofilia deve ser feita em casos específicos, como tromboses não provocadas ou repetidas, principalmente em locais incomuns. Não é recomendada a pesquisa de trombofilia em mulheres com perdas gestacionais recorrentes sem outros fatores de risco conhecidos. Uso de Anticoagulantes: A profilaxia com anticoagulantes, como a heparina, é indicada em casos de alto risco, mas o uso indiscriminado é desencorajado devido ao risco de sangramento e falta de evidência de benefícios em muitos casos. A eficácia de anticoagulantes orais mais recentes é comparável à da heparina, mas com menos riscos associados. Conclusões e Recomendações: As decisões clínicas devem ser baseadas em risco-benefício, com cuidado para não causar mais danos que benefícios ao usar profilaxia anticoagulante. Há necessidade de mais estudos para determinar o grupo de pacientes que realmente se beneficiariam do uso de heparina na gravidez. Este resumo cobre os principais pontos abordados na apresentação sobre trombofilias e infertilidade, com foco nas indicações e limitações das intervenções clínicas.
Pré e pós-operatório em Ginecologia
01:23:16

Pré e pós-operatório em Ginecologia

Importância do Pós-Operatório Imediato e Tardio Expectativas e consentimentos no hospital e fora dele. Considerações psicológicas dos pacientes sobre seu agravo e doença. Expectativas dos Pacientes Impacto emocional e expectativas com cirurgias como câncer e incontinência urinária. Expectativas sobre cirurgias vaginais, visão corporal e sexualidade pós-operatória. Importância da reabilitação física e resultados cosméticos das decisões cirúrgicas. Avaliações Pré-Operatórias Exigência de exames laboratoriais dependendo da condição clínica do paciente. Necessidade de atenção à hemoglobina para evitar anemia no momento da cirurgia. Cuidados Intraoperatórios Prevenção de lesões de compressão e aquecimento do paciente para evitar hipotermia. Uso de dispositivos como mantas insufladas e aquecimento de soro para manter a temperatura corporal. Preparo da Pele Importância da escovação da pele e imbricação vaginal com clorexidina 1% para reduzir infecções. Tratamento de cervicites e genitais pré-operatório. Cicatrização Pós-Operatória Fases da cicatrização: inicial (inflamação), proliferação (fibroblastos e colágeno), e maturação. Cuidado com infecção e limpeza da ferida operatória. Uso de curativos específicos como curativos a vácuo e à base de cola para promover a cicatrização. Protocolo de Recuperação Pós-Operatória (ATS) Implementação de protocolos como ATS em alguns hospitais para melhorar as condições pós-operatórias. Princípios focados na minimização de riscos e melhoria da satisfação do paciente​​.
Estado atual do tratamento do Mioma do Útero
01:14:50

Estado atual do tratamento do Mioma do Útero

Contexto e Estatísticas: 580 cirurgias ( laparotomias exploradoras, cistos de ovário, ninfoplastia, bartholinectomia, curetagens, etc…). Destas, 270 foram realizadas pelo diagnóstico de mioma nos últimos dois anos. Média de 6 laparotomias por semana, com uma casuística robusta. Perfil das Pacientes: Média de idade das pacientes: 45 anos. Alta prevalência de obesidade, com IMC médio de 29. Volume uterino médio nas laparotomias: 611 cm³. Complicações Cirúrgicas: Complicações incluem fístula vesicovaginal, lesão de intestino delgado, deiscência de cúpula vaginal. Nenhum caso de sarcoma ou malignidade encontrado. Equipe Cirúrgica: Destacados quatro principais cirurgiões que contribuíram significativamente para o tratamento. Desafios e Inovações: Discussão sobre a obesidade e sua relação com o mioma uterino. Novas medicações e tratamentos para evitar cirurgias desafiadoras. Dificuldades na Pesquisa: Estudos sobre mioma uterino são dificultados pela heterogeneidade da doença. Falta de evidências científicas sólidas sobre o tratamento e seguimento. Tratamento Conservador: Foco na abordagem conservadora devido à complexidade e falta de evidências no tratamento conservador. Desafios em tratar mulheres jovens e assintomáticas que desejam engravidar. Conduta e Seguimento: Divergência de opiniões sobre o seguimento de pacientes assintomáticas. Questões sobre a necessidade e frequência de ultrassonografias. Critérios de Intervenção: Debate sobre o momento e a necessidade de intervenção cirúrgica em miomas de diferentes tamanhos. Questionamento sobre o ponto de corte de 5 cm para indicar miomectomia. Classificação FIGO: Utilização da classificação FIGO para categorizar miomas. A importância de refinar a classificação para melhor entendimento e tratamento. Impacto na Fertilidade: Discussão sobre como miomas intramurais afetam a fertilidade. Necessidade de uma abordagem integrada entre especialistas em reprodução humana e tratamento de miomas. Tempo para Gestação Pós-Miomectomia: Falta de consenso sobre o intervalo ideal para engravidar após miomectomia. Revisão sistemática recomeda liberação para concepção sem tempo mínimo de espera entre cirurgia e concepção. Conclusão: Importância de uma avaliação cuidadosa e individualizada de cada caso. Necessidade de mais evidências científicas para guiar a prática clínica no tratamento de miomas uterinos.
Câncer de mama na gestação
59:20

Câncer de mama na gestação

Diagnóstico durante a gravidez e lactação: Diagnóstico com agulha grossa “core biopsy”. Riscos de hemorragia e fístula láctea. Recomendações para biópsia: retirar o máximo de leite, usar agulhas finas, evitar áreas próximas da papila. Diferenças no diagnóstico pré-menopausa e durante a lactação: Dificuldade em diferenciar lesões precursoras. Estadiamento com raio-x de tórax e ultrassom abdominal, evitando cintilografia e PET-CT devido à alta radiação. Tratamento de câncer na gravidez: Cirurgia e quimioterapia são possíveis após a 13ª semana de gestação. Quimioterapia deve ser pausada duas a três semanas antes do parto. Radioterapia é recomendada apenas no puerpério. Avaliação materna e fetal no pré-natal: Individualização do pré-natal com base no estado clínico da mãe e condições fetais. Avaliação do crescimento fetal com altura uterina e ultrassonografia. Importância de evitar a prematuridade, recomendando o parto após 37 semanas. Quimioterapia e amamentação: Suspensão da amamentação se a mãe for iniciar quimioterapia. Análise da placenta para verificar possíveis complicações. Radiação em exames durante a gravidez: Comparação das doses de radiação: mamografia, tomografia e PET-CT. PET-CT tem dose de radiação equivalente a dez anos de exposição ambiental. Consentimento para procedimentos durante a gravidez: Importância do termo de consentimento assinado pela paciente e médicos. Procedimentos e complicações descritos no termo. Considerações finais: Relevância de informar e capacitar médicos sobre os riscos e procedimentos adequados. Discussão sobre aborto terapêutico e suas implicações legais. Este resumo cobre os principais pontos discutidos na reunião, incluindo diagnóstico, tratamento, avaliação pré-natal e considerações sobre radiação e procedimentos legais.
Sexualidade da mulher moderna
01:03:54

Sexualidade da mulher moderna

Resultados positivos com o uso de energia no tratamento de diversas patologias, conforme a experiência da dra Flávia e sua equipe. Tratamentos para vaginose e atrofia vaginal utilizando energia são mencionados, com estudos mostrando eficiência e alta satisfação das pacientes. Importância da personalização do tratamento é enfatizada, comparando energia com métodos tradicionais. Estudo e protocolo envolvendo aplicações de energia com intervalos específicos, avaliados clinicamente e patologicamente. Discussão sobre o uso de estrogênio e testosterona manipulada, com protocolos intercalando esses hormônios, resultando em boa tolerância das pacientes. Desafios práticos, como a dificuldade no uso de dispositivos e medicações, são abordados, juntamente com a adaptação dos protocolos conforme a resposta das pacientes. Benefícios do tratamento, como a melhoria na qualidade de vida e a redução da frequência de aplicações, são destacados. Uso de propionato de testosterona, a possibilidade de estudar receptores hormonais no introito vulvar por biópsia . Protocolos hormonais que intercalam estrogênio e testosterona manipulada são mencionados, e a proposta de manutenção do tratamento com energia é discutida. Alternativas ao propionato de testosterona, e a betametasona mostram resultados semelhantes no líquen escleroso. Tratamentos pós-radioterapia por neoplasia ginecológica e uso de energias e dilatadores vaginais, com resultados satisfatórios, mas variáveis para cada paciente. Energia facilita a vida das pacientes, reduzindo a frequência de aplicação, com um estudo comparativo entre laser, estrogênio e testosterona. Considerações sobre radioterapia e energia abordam o tempo de aplicação e efeitos colaterais. Tecnologia de radiofrequência ablativa (FRAXX) é mencionada por sua facilidade de uso, e a satisfação das pacientes é bons resultados. Personalização do tratamento considera variáveis individuais como sono, alimentação e exercício no estimulo ao colágeno e a obtenção de melhores resultados.
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