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Acervo em vídeo das Reuniões Clínicas Online da Disciplina de Ginecologia

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Infertilidade masculina. Atualização.
01:08:14

Infertilidade masculina. Atualização.

Na palestra foram tratados diversos tópicos relacionados à fertilidade, diagnóstico e tratamento da infertilidade masculina e feminina, bem como questões éticas e de custo associadas aos procedimentos de fertilização in vitro: Introdução sobre a importância do conhecimento e da formação contínua na área médica. Discussão sobre diferentes métodos de estimulação para aumentar as chances de encontrar espermatozoides nos testículos. Descrição do processo cirúrgico para identificar e preservar os túbulos seminíferos mais propícios à produção de espermatozoides. Ênfase na importância de preservar a função testicular durante o procedimento cirúrgico. Apresentação de um método de mapeamento testicular para identificar áreas com maior produção de espermatozoides antes da cirurgia invasiva. Discussão sobre os resultados de um estudo sobre fertilização in vitro. Apresentação de técnicas avançadas de inseminação artificial e fertilização in vitro. Explicação sobre como são realizados os testes de seleção de espermatozoides para fertilização. Debate sobre os desafios e custos envolvidos nos procedimentos de fertilização in vitro. Abordagem da importância da orientação precoce sobre fertilidade masculina e feminina. Discussão sobre a importância da orientação médica sobre fertilidade desde a adolescência. Apresentação de um método de diagnóstico e tratamento de infertilidade masculina. Ênfase no papel do médico na orientação dos casais sobre as opções de tratamento e os custos envolvidos. Reconhecimento do avanço no tratamento da infertilidade masculina no Brasil. Agradecimento e reconhecimento ao Dr. Marcelo pela contribuição significativa no campo da Andrologia e tratamento da infertilidade masculina.
A sexualidade na consulta ginecológica
01:09:54

A sexualidade na consulta ginecológica

Contexto da abordagem da sexualidade na consulta ginecológica: Profissionais muitas vezes têm dificuldade e vergonha de abordar o tema. Ênfase na importância de discutir sexualidade na formação dos profissionais de saúde. Toda consulta ginecológica envolve sexualidade: Sexualidade é um aspecto presente, independente da queixa principal. Importância de considerar a intimidade da paciente em todas as consultas. Abordagem das disfunções sexuais na consulta: Definição de critérios para diagnóstico de disfunção sexual pela OMS. Necessidade de frequência, persistência e sofrimento clinicamente significativo. Principais disfunções abordadas: desejo hipoativo, excitação sexual, disfunção orgásmica e disfunções ejaculatórias. Discussão sobre desejo sexual: Considerações sobre desejo espontâneo e responsivo. Avaliação da relação entre desejo e estimulação sexual. Abordagem clínica na consulta: Importância de utilizar linguagem adequada e evitar julgamentos morais. Uso de perguntas abertas para permitir que a paciente se expresse livremente. Diagnóstico e exame físico: Diagnóstico clínico baseado na história da paciente. Exame físico necessário para descartar causas orgânicas. Exames laboratoriais e anamnese: Exames laboratoriais não diagnosticam disfunções sexuais. Anamnese detalhada inclui histórico sexual, antecedentes médicos e contexto emocional. Principais queixas e causas a serem investigadas: Diminuição de desejo, dor na relação, dificuldade de orgasmo. Considerações sobre o contexto do desejo sexual e sua complexidade. Conclusão: A sexualidade deve ser rotineiramente abordada em consultas ginecológicas. Importância de uma abordagem sensível e individualizada para cada paciente. Perguntas e respostas adicionais sobre problemas sexuais dos pacientes e suas soluções.
O estado atual da conceituação jurídica do embrião
01:31:11

O estado atual da conceituação jurídica do embrião

Reunião com o professor Eudes Quintino de Oliveira Júnior, especialista em Bioética da Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto. Professor Eudes é apresentado como promotor de Justiça aposentado e chefe de gabinete da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo. Tema: estado atual da conceituação jurídica do embrião, em meio a debates sobre questões éticas e legais, após resolução controversa do Conselho Federal de Medicina. Destaque para complexidade do tema e enfoque jurídico, em contraste com abordagens médicas. Trajetória profissional de Eudes: da área jurídica à Bioética, explicando interesse e envolvimento na temática. Definição etimológica do embrião, seu desenvolvimento e evolução, importância histórica na medicina. Natureza jurídica do embrião, status legal e proteção legal desde a concepção. Conceitos como nascituro, embrião, feto e nascimento, com destaque para proteção legal e exceções relacionadas a situações como estupro e anencefalia. Lei de Biossegurança de 2005: aborda fertilização in vitro e manipulação de embriões fora do útero, refletindo avanços tecnológicos e legais. Avanço lento do Direito para abraçar novas situações, em contraste com evolução significativa na área médica. Lei 11.105 permite uso de células-tronco embrionárias para pesquisa e terapia, sob certas condições. Questões legais de embriões excedentes em casos de divórcio e implicações legais de embriões congelados. Embriões intra-útero têm direitos legais, enquanto embriões congelados não. Discussão sobre aborto gera conflitos legais e éticos. Resoluções médicas não têm força de lei. Embrião é tema de debates legais e éticos complexos, discutido no Congresso Nacional. Dignidade humana e direitos do embrião são questões em debate, assim como o aborto. Bioética desempenha papel importante na resolução de dilemas médicos e éticos. Princípio da autonomia da vontade na medicina e princípio da iniciativa das partes. Princípio da justiça distributiva e isonomia na Bioética. Política pública de saúde reflete pensamento de Michel Foucault sobre Estado prover saúde aos cidadãos. Discussão sobre Estatuto do Embrião no Congresso Nacional e necessidade de contemplar direitos e proteção do embrião. Questões éticas e legais relacionadas à fertilização in vitro, alojamento e congelamento de embriões, e debate sobre início da vida humana. Influência da bioética na prática médica e decisões sobre tratamentos e intervenções. Questões legais e éticas relacionadas à reprodução assistida, incluindo doação e descarte de embriões excedentes. Reflexões sobre aposentadoria e continuidade do engajamento em atividades significativas para sociedade, compartilhando conhecimento e experiência.
Como o ginecologista deve conduzir as doenças da mama
01:00:13

Como o ginecologista deve conduzir as doenças da mama

Resumo em tópicos da aula: Início da reunião e cumprimento ao professor Salomão, que chegou de Portugal. Agradecimento ao professor Carlos Ruiz, coordenador do setor de Doenças Benignas da Mama do Instituto Central da Faculdade de Medicina, que fará a apresentação. Introdução sobre o desenvolvimento mamário desde a vida intrauterina até a puberdade. Explicação sobre a influência hormonal no desenvolvimento mamário e a relação com doenças benignas e câncer de mama. Ênfase na importância da formação médica pelo SUS. Divisão da apresentação em duas partes: alterações funcionais benignas da mama e câncer de mama. Discussão sobre as características das doenças benignas da mama, como dor, cistos e nódulos. Recomendações sobre diagnóstico e manejo clínico das alterações mamárias, incluindo orientações sobre estilo de vida, exames físicos e exames de imagem. Abordagem sobre a relação entre desenvolvimento mamário, gestação e risco de câncer de mama. Explicação sobre a importância da mamografia e ultrassom de mama em diferentes faixas etárias e situações clínicas. Identificação e manejo dos nódulos mamários, incluindo fibroadenomas e cistos, com ênfase na conduta conservadora na maioria dos casos. Encorajamento à prática médica centrada no paciente e na prevenção do câncer de mama através de hábitos de vida saudáveis. Estabilização do crescimento de fibroadenomas, geralmente auto-limitado, com involução na pós-menopausa. Modificações relacionadas aos hormônios influenciam o crescimento. Fibroadenomas podem crescer em diferentes direções, resultando em características microscópicas distintas. Recomenda-se biópsia para todas as pacientes com fibroadenomas para diagnóstico definitivo. Pacientes com menos de 30 anos e sem fatores de risco para câncer de mama podem não precisar de biópsia antes dos 30 anos. Características como o diâmetro paralelo à pele e a regularidade do nódulo podem indicar benignidade, eliminando a necessidade de biópsia. Opções de tratamento incluem aspiração por agulha fina para citologia, mas para casos suspeitos de câncer, recomenda-se biópsia com imuno-histoquímica. Procedimentos diagnósticos para nódulos mamários variam com base na idade e no tamanho do nódulo. O fluxo capilar sanguinolento pode indicar risco de carcinoma, mas a maioria dos casos é benigna. Os complexos mamários podem exigir biópsia para avaliação do conteúdo. O paciente deve ser orientado sobre o autoexame da mama, e o papel do ginecologista no diagnóstico e rastreamento é fundamental. O rastreamento ideal para câncer de mama ainda não é amplamente implementado, com a maioria das diretrizes recomendando início aos 40 anos, anualmente. A orientação e a educação do paciente são essenciais para o rastreamento e diagnóstico eficazes. Discussão sobre o uso de ácido gama no tratamento da dor mamária, com ênfase na importância da conversa e mudanças de estilo de vida. O exame clínico da mama pelo ginecologista é crucial para o diagnóstico precoce. Sugestões para aprimorar o diagnóstico e o tratamento de lesões mamárias benignas, incluindo o uso adequado de ultrassom e mamografia, evitando pedidos excessivos de ressonância. Considerações sobre o uso de fitoterápicos e tamoxifeno no tratamento da dor mamária, bem como a importância da eficácia do placebo. Comentários sobre as dificuldades técnicas em mamografias e a preferência dos pacientes pelo ultrassom. Destaque para a necessidade de mais educação e orientação aos pacientes sobre o diagnóstico e tratamento de doenças mamárias.
Cirurgia Robótica em Ginecologia Oncológica
01:09:06

Cirurgia Robótica em Ginecologia Oncológica

Rodrigo Fernandes, assistente do setor de ginecologia oncológica do Icesp/Hospital das Clínicas/Divisão de Ginecologia da FMUSP, apresenta experiência na área. Primeiro robô do Hospital das Clínicas foi para o Icesp, escolhido pelo Prof. Jesus para procedimentos em ginecologia oncológica. Rodrigo possui vasta experiência em cirurgia robótica e laparoscópica, apresentando a experiência do Icesp. Impacto dos Avanços Tecnológicos: Avanços tecnológicos, incluindo cirurgia robótica, têm impactado a medicina. Cirurgia robótica oferece vantagens como movimento de punho, visão 3D e diferentes pinças. Comparação entre cirurgia robótica e laparoscópica em artigos, destacando resultados similares. Cirurgia Minimamente Invasiva em Câncer de Ovário: Discussão sobre cirurgia minimamente invasiva em câncer de ovário e benefícios da radiologia para indicação de cirurgias. Importância da experiência na escolha entre cirurgia robótica e laparoscópica. Revisão de artigos sobre cirurgia robótica em diferentes tipos de câncer ginecológico. Histerectomia Radical e Cirurgias Selecionadas: Discussão sobre histerectomia radical e retomada da cirurgia minimamente invasiva para casos selecionados. Comparativo entre cirurgias abdominal, laparoscópica, robótica e vaginal em histerectomia radical. Preservação da Fertilidade e Qualidade de Vida: Análise de cirurgia de preservação da fertilidade e qualidade de vida em pacientes. Experiência do Icesp em Cirurgia de Câncer de Endométrio: Experiência do Icesp em cirurgia de câncer de endométrio, incluindo estadiamento completo por laparoscopia. Comparação entre Laparoscopia e Cirurgia Robótica: Laparoscopia foi mais rápida do que cirurgia robótica nas mãos do orador devido aos primeiros casos realizados. Curva de aprendizado diminui o tempo do procedimento com o aumento do número de casos. Média de 15 linfonodos retirados na laparoscopia; média de 11,5 linfonodos retirados no robô, devido ao sistema estar ainda em curva de aprendizado. Evolução dos Sistemas e Utilidade em Casos Específicos: Com a evolução dos sistemas, os limites vão sendo quebrados, permitindo atingir e operar casos mais complexos. O robô pode ser útil em casos onde há resistência ou limitação de espaço, como em pacientes com grandes massas tumorais. Câncer de Endometriose e Economia Pélvica: Aumento das incidências de câncer de endometriose demanda cirurgia minimamente invasiva, sendo a laparoscopia totalmente factível. Estabilidade da câmera e visão 3D facilitam o procedimento. Linfonodo Sentinela e Anatomia Linfática: Cirurgia do linfonodo sentinela requer interpretação anatômica para identificar os canais linfáticos e linfonodos. Uso do infravermelho próximo facilita a localização do linfonodo sentinela. Futuro da Cirurgia Robótica: Integração com Inteligência Artificial para orientação em tempo real durante o procedimento. Uso de um portal único para entrada de todos os instrumentos cirúrgicos é uma possível evolução. Importância da Precisão, Treinamento e Desafios: Precisão é crucial, especialmente em cirurgias complexas, independentemente do uso do robô. Treinamento adequado, tanto para cirurgiões experientes quanto para residentes, é essencial. Custos elevados da cirurgia robótica são um desafio, especialmente em comparação com outras técnicas. Discussão sobre Custos e Comparação entre Laparoscopia e Cirurgia Robótica: Cirurgia robótica é 40% mais cara do que a laparoscopia. Foco na necessidade de acessibilidade à cirurgia minimamente invasiva para mais pacientes. Potenciais Vantagens, Desafios e Limitações da Cirurgia Robótica: Maior precisão e menor fadiga para o cirurgião. Menor sangramento e menor tempo de recuperação para o paciente. Alto custo do equipamento, necessidade de treinamento da equipe e limitações técnicas. Cirurgia a Distância e Realidade Virtual: Potencial futuro da cirurgia a distância com o avanço da tecnologia 5G. Uso de realidade virtual para treinamento médico, com plataformas já disponíveis no mercado. Considerações sobre Evolução Tecnológica na Medicina: Necessidade de equilibrar avanços tecnológicos com custos acessíveis. Desafios enfrentados pelas instituições de saúde, operadoras de planos de saúde e pelo sistema público de saúde. Comparação com a evolução de outras tecnologias, como o surgimento do carro elétrico em meio aos carros convencionais.
Controvérsias no tratamento da Endometriose
01:09:41
Interpretação dos exames laboratoriais hormonais femininos
01:31:26

Interpretação dos exames laboratoriais hormonais femininos

Introdução: Apresentação do professor Gustavo Maciel, livre docente da disciplina de Ginecologia da Faculdade de Medicina da USP e coordenador do Laboratório de Investigação Médica, Ginecologia Estrutural e Molecular. Desafios na interpretação de hormônios: Importância da interpretação dos hormônios no diagnóstico e cuidado das pacientes. Identificação dos erros e desafios comuns na interpretação dos resultados hormonais. Utilização e dosagem de hormônios: Objetivo de utilizar hormônios, principalmente para diagnóstico e identificação de problemas ginecológicos. Importância de compreender as dosagens hormonais, quando solicitar, e como interpretar os resultados. Interpretação dos resultados hormonais: Dificuldade na interpretação dos resultados hormonais sem dados clínicos relevantes. Variação hormonal durante o ciclo menstrual e seus impactos na interpretação dos resultados. Indicações e problemas comuns na solicitação de hormônios: Importância de ter uma razão clínica para solicitar exames hormonais. Desafios de excesso de solicitações de exames e limitações do sistema laboratorial. Hormônios principais: FSH, LH e estradiol. Indicações para dosagem e problemas associados à interpretação. Avaliação da reserva ovariana: Importância de avaliar a reserva ovariana em pacientes com infertilidade ou outros problemas ginecológicos. Métodos de avaliação, incluindo FSH basal, estradiol basal, contagem de folículos antrais e hormônio antimülleriano. Influência de métodos contraceptivos: Efeito de diferentes métodos contraceptivos nos resultados dos exames hormonais. Progesterona: Uso limitado, principalmente em reprodução assistida e confirmação de ovulação. Considerações finais: Importância da avaliação clínica e do raciocínio clínico na prática médica. Uso racional de exames complementares. Necessidade de uma abordagem individualizada e baseada em evidências para cada paciente. Preocupação com o excesso de solicitação de exames e sua sustentabilidade no sistema de saúde. Contribuição sobre a interpretação dos níveis de ferritina em mulheres na menopausa.
Como escolher o anticoncepcional na Adolescência
01:00:10

Como escolher o anticoncepcional na Adolescência

Resumo dos prinicipais tópicos do encontro: Prof. Dra. Isabel Cristina Sorpreso: Professora Associada da Disciplina de Ginecologia da Faculdade de Medicina da USP. Desafios na escolha de anticoncepcionais na adolescência: Diversos aspectos individuais a serem considerados. Limitações da literatura sobre o uso de métodos contraceptivos na adolescência. Importância do aconselhamento reprodutivo baseado nos critérios de elegibilidade da Organização Mundial de Saúde e preferências da paciente. Necessidade de criar ambientes de confiança e realizar anamnese e exame físico na assistência ao adolescente. Considerações na escolha do metodo contraceptivo: anticoncepção, eficácia, experiência sexual, preferências da paciente e acesso aos métodos. Aspectos éticos: Confidencialidade e consentimento do adolescente e responsável legal. Recomendação crescente de métodos contraceptivos de longa duração. Fatores associados à escolha do método contraceptivo: Idade, etnia, religião, situação socioeconômica e paridade. Influência do fator econômico na escolha de métodos contraceptivos. Métodos contraceptivos oferecidos na Unidade Básica de Saúde, incluindo implante subdérmico e dispositivo intrauterino hormonal e não hormonal. Todos os métodos contraceptivos são viáveis para adolescentes. Preferência por métodos modernos e eficazes devido a taxas de falha mais altas em métodos de barreira e comportamentais. Não há restrição de idade para utilização de métodos contraceptivos. Priorização de métodos de longa duração reversíveis pela eficácia e segurança. Estudos demonstram que entre adolescentes deve/se discutir e ofertar analgesia durante a inserção de dispositivos intrauterinos. Aconselhamento reprodutivo antecipatório é fundamental para adolescentes e eventos adversos. Possível associação entre progestagenios e aumento de peso. Benefícios dos contraceptivos hormonais combinados na redução do ciclo menstrual e síndrome pré-menstrual. Uso prolongado pode levar à supressão ovariana e redução do sangramento menstrual. Discussão sobre eventos tromboembólicos e contracepção hormonal em mulheres. Baixa incidência em adolescentes em estudo multicêntrico com uso de estrogenios naturais por via oral. Recomendação de considerar risco de tromboembolismo na escolha do método contraceptivo. Professor José Alcione ressalta a Importância do aconselhamento contraceptivo e disponibilidade de métodos. Facilidade de convencer adolescentes quando acompanhadas pela mãe. Recomendação global de oferecer aconselhamento e métodos contraceptivos em todas as consultas. Importância de aconselhamento livre de preconceitos religiosos ou filosóficos. Professor Baracat fez encerramento com votos de felicitações pelo Dia Internacional da Mulher.
Dengue: Aspectos clínicos e laboratoriais
01:04:00

Dengue: Aspectos clínicos e laboratoriais

Resumo em tópicos da reunião clínica "Dengue: Aspectos clínicos e laboratoriais", realizada pelo prof dr Celso Granato Apresentação do Professor Celso Granato: Professor associado e livre docente da disciplina de Doenças Infecciosas da Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo. Situação da Dengue no Brasil: Aumento significativo de casos de dengue, incluindo em São Paulo, com três vezes mais casos do que o recorde anterior de 2015. Epidemia de dengue, com 150 casos por 100.000 habitantes em São Paulo e aumento em outras regiões. Destaque para surto de outras arboviroses, como chikungunya, especialmente em Minas Gerais, e aumento de casos de gripe. Aspectos da Dengue Discutidos: Maior incidência em mulheres, especialmente entre 15 e 49 anos. Riscos associados à infecção secundária e evolução para formas graves da doença. Sinais de alerta da dengue, incluindo sangramento de mucosas e dor abdominal. Impactos na gestação, com risco de prematuridade, aborto e complicações neonatais. Complexidade da fisiopatologia da dengue durante a gravidez. Complicações da Dengue na Gravidez: Placentárias e hipóxia fetal. Possibilidade de infecção viral direta do feto, afetando o cérebro. Diagnóstico Laboratorial e Importância do Diagnóstico Precoce: Realizado principalmente por hemograma. Observação dos níveis de plaquetas e hematócrito. Sugestão de realizar testes para dengue e outras infecções virais relacionadas. Testes Disponíveis e Desafios do Diagnóstico: Teste rápido de imunoensaio e teste molecular (PCR). Variação na sensibilidade dos testes ao longo do tempo desde o início dos sintomas. Dificuldade em distinguir entre dengue primária e secundária. Evolução da Infecção e Prognóstico: Relação entre a quantidade de antígeno e a gravidade da doença. Continuidade da detecção do NS1 mesmo após a fase aguda da infecção. Utilidade da sorologia em estágios mais avançados da doença. Recomendações Práticas: Utilização do NS1 para suspeita de dengue. Aparecimento de IgM após o quinto dia e de IgG em estágios mais tardios. Importância de repetir os testes para confirmar o diagnóstico. Considerações Finais: Abordagem multifacetada para o diagnóstico da dengue na gravidez. Escolha do teste dependente do estágio da infecção, disponibilidade e custo. Testes laboratoriais auxiliam no manejo clínico e no prognóstico da doença. Intervenções e Prevenção da Dengue: Teste rápido ideal para detecção, disponível em farmácias e unidades de saúde. Sorologia como opção, realizada em pronto-socorros e laboratórios. Vacina japonesa modificada para maior eficácia e aquisição pelo Brasil. Necessidade de vacinação em larga escala. Desenvolvimento da vacina do Butantã e estudo bem-sucedido com bactéria Wolbachia. Uso de repelentes recomendado, especialmente para gestantes e crianças. Recomendações sobre prevenção da dengue, incluindo medidas adicionais de proteção.
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