Candidíase vulvovaginal. Atualização.
- Disciplina de Ginecologia da FMUSP
- há 12 minutos
- 1 min de leitura
Para conferir a palestra na íntegra, com a Profa. Dra. Iara Moreno Linhares, clique aqui.
Fungos são organismos eucarióticos com reprodução sexuada e assexuada, favorecendo adaptação e virulência
Candida albicans coloniza mucosas desde os primeiros meses de vida, sendo patógeno oportunista
Transição de comensal para patogênico ocorre por redução da imunidade e alterações no fungo
Candida invade tecidos por adesão, endocitose e liberação de enzimas (como candidalisina), causando inflamação
Candidíase vulvovaginal é a segunda causa de vulvovaginites, com impacto na qualidade de vida, sexualidade e custos sociais
Fatores de risco: antibióticos, anticoncepcionais, diabetes, gestação, imunossupressão, relações sexuais frequentes
Diagnóstico exige associação clínica + exames (pH, microscopia, cultura); auto-medicação leva a erro em até 70% dos casos
Tratamento varia entre não complicada (curto) e complicada/recorrente (prolongado ou manutenção)
Novos antifúngicos (ibrexafungerp, oteseconazol) surgiram, mas com limitações e alto custo; ibrexafungerp já saiu do mercado nos EUA
Vacinas estão em estudo experimental; probióticos têm benefício limitado; fitoterapia mostra potencial, mas carece de evidências sólidas
Estresse é fator importante na recorrência, com impacto na imunidade local
Para conferir a palestra na íntegra, clique aqui.
תגובות