top of page
Buscar


Mycoplasma genitalium: a nova clamídia
O Mycoplasma genitalium é um agente emergente associado a cervicite, uretrite persistente, DIP, infertilidade e prematuridade. Sem parede celular, adere e invade células sem receptores, forma biofilme e apresenta alta resistência a macrolídeos, dificultando o tratamento. O manejo ideal é sequencial: redução da carga com doxiciclina seguida de azitromicina ou moxifloxacino, conforme resistência e contexto clínico.
há 2 dias


A ética reprodutiva na Ginecologia moderna
"A seleção genética deve servir à saúde, nunca à exclusão. A ética médica deve equilibrar liberdade individual e justiça social, evitando ampliar desigualdades. No Brasil, o maior desafio ético é garantir o direito reprodutivo a todos, com responsabilidade e compaixão."
8 de nov.


Consequências da cirurgia bariátrica na saúde da mulher
A cirurgia bariátrica reduz diabetes, hipertensão e risco de câncer, melhora a fertilidade e o controle metabólico, mas exige vigilância nutricional contínua. Mulheres operadas devem priorizar o uso de DIU, suplementar ferro, cálcio, B12 e vitamina D, e realizar exames periódicos para prevenir anemia e osteoporose.
25 de out.


O impacto do estilo de vida no câncer de mama
“Não existe remédio que substitua o poder transformador de um estilo de vida saudável.
Alimentação equilibrada, exercício regular e autocuidado reduzem recidivas e mortalidade, enquanto gratidão e perdão fortalecem o corpo e a alma.
O caminho de cura está dentro de cada um de nós.”
18 de out.


Doença de Parkinson na Mulher
“O sexo feminino é um fator de proteção em relação à doença de Parkinson. A prevalência em homens é 1,4 vez maior. Mulheres apresentam início mais tardio, predominância de tremor e mais depressão/ansiedade, enquanto homens sofrem mais com alterações cognitivas. O estrógeno exerce papel neuroprotetor, reduzindo inflamação e deposição de proteínas, justificando parte das diferenças entre os sexos.”
27 de set.


Papel da Radiologia Intervencionista na Ginecologia
“A radiologia intervencionista traz alternativas minimamente invasivas para ginecologia, como radiofrequência, micro-ondas e crioablação. Nos miomas, mostra bons resultados em pacientes com contraindicação ou recusa cirúrgica, preservando o útero. Também há avanços em endometriose e adenomiose, embora faltem estudos robustos. O futuro aponta para integração multidisciplinar, inovação tecnológica e foco na seleção criteriosa dos casos.”
13 de set.


Cuidados na assistência ginecológica à adolescente
O Prof. José Alcione destacou que, embora muitos ginecologistas se sintam aptos a atuar em todas as áreas, a adolescência traz particularidades clínicas, éticas e legais que exigem preparo específico. Ele ressaltou a importância de reconhecer limites e buscar apoio entre colegas, apresentando duas situações frequentes e preocupantes do atendimento diário.
6 de set.


Vacinação na mulher nas diferentes fases da vida
"Vacinação não é apenas para crianças. Hoje temos calendários para adolescentes, adultos e idosos. O HPV, por exemplo, protege contra câncer cervical e já mostrou redução expressiva nos países com alta cobertura. Apesar disso, a adesão caiu no Brasil, marcada pelo preconceito e hesitação vacinal. Vacinar é uma responsabilidade coletiva: protege a mulher em todas as fases da vida e também a comunidade."
30 de ago.


Candidíase vulvovaginal. Atualização.
A candidíase vulvovaginal, segunda causa de vulvovaginites, impacta fortemente a qualidade de vida. Sua recorrência é favorecida por antibióticos, hormônios, diabetes e imunossupressão. O diagnóstico exige mais que a simples observação clínica, pois o erro pode chegar a 70%. O tratamento deve considerar formas não complicadas e recorrentes, enquanto novos antifúngicos e vacinas ainda enfrentam limitações.
23 de ago.


Bexiga hiperativa. Diagnóstico e tratamento.
A bexiga hiperativa afeta 15–20% da população, causando urgência, aumento da frequência urinária e noctúria, com ou sem perda urinária. O diagnóstico é clínico, auxiliado por diário miccional e exames básicos. O tratamento segue três linhas: medidas comportamentais e fisioterapia; medicamentos (anticolinérgicos, beta-agonistas e estrogênio tópico); e, em casos refratários, toxina botulínica, neuromodulação sacral e procedimentos cirúrgicos.
16 de ago.


Câncer de Mama: Atualização das condutas cirúrgicas frente aos avanços do tratamento sistêmico
“É hora de achar o equilíbrio. Fora de ensaios clínicos, o tratamento cirúrgico deve seguir o padrão ouro dos guidelines. Mas quando se usa o bom senso, é sempre possível equilibrar. Nosso protocolo lá chama-se: bom senso, sempre.”
9 de ago.


Demência na mulher
A menopausa traz alterações cognitivas, muitas vezes subjetivas, ligadas a sintomas vasomotores, distúrbios do sono e alterações hormonais. A reposição hormonal precoce pode ter efeito protetor contra Alzheimer, mas se iniciada tardiamente pode elevar o risco. Ainda há lacunas nos estudos. Mulheres têm maior prevalência de demência, por fatores biológicos e sociais.
28 de jun.


Tratamento multimodal do câncer de mama
"Hoje a abordagem do câncer de mama evoluiu para cirurgias cada vez mais conservadoras, complementadas por radioterapia, quimioterapia personalizada e terapia endócrina quando indicada. A preservação da fertilidade e o uso criterioso de terapia vaginal são discutidos com as pacientes. A imunoterapia surge como nova aliada, principalmente para tumores triplo negativo. A integração da cirurgia plástica melhora o resultado estético e a qualidade de vida."
21 de jun.


Atenção integral à saúde da mulher no Climatério
A atenção primária à saúde da mulher no climatério deve garantir acesso, diagnóstico e tratamento, promovendo cuidado integral e longitudinal. Mais de 70% dos casos de sangramento uterino anormal podem ser manejados nas UBS. O rastreamento oncológico e a avaliação de risco cardiovascular são essenciais. A adoção de práticas multiprofissionais, alimentação saudável e atividade física é eficaz na melhoria dos sintomas e da qualidade de vida.
14 de jun.


Fisioterapia nas disfunções do Assoalho Pélvico: novas evidências e critérios para encaminhamento
“A fisioterapia pélvica melhora não apenas os sintomas de incontinência, dor e prolapso, mas também a circulação, a microbiota vaginal e a autoestima das pacientes. Com evidência nível 1, ela é o tratamento de primeira linha, sem efeitos colaterais, com baixo custo e alto impacto. Ainda assim, muitas mulheres realizam contrações incorretas por falta de orientação e diagnóstico adequados.”
7 de jun.


A Literatura como um instrumento terapêutico
Existem instrumentos ancestrais milenares que podem nos auxiliar a fazer tratamentos e curas, além do nosso conhecimento técnico e científico. Um desses conhecimentos é a leitura. No Egito antigo, Ramsés Segundo tinha um aposento dedicado à leitura chamado Casa de Cura para a Alma. Na Grécia, Aristóteles conceituou o drama, a comédia, as metáforas e a catarse. A leitura, o drama e as metáforas podem curar e purificar as emoções negativas.
31 de mai.


Erotismo virtual e mídias: impacto na função sexual
A palestra abordou como o erotismo virtual e as mídias impactam a função sexual, destacando o papel da tecnologia na sexualidade desde sempre. Discutiu-se o consumo de pornografia, os novos padrões de intimidade e a influência da inteligência artificial, além das mudanças nos relacionamentos e nas queixas clínicas. A medicina precisa se adaptar a essa nova realidade digital e fluida.
24 de mai.


Massas Anexiais: do Diagnóstico à Cirurgia Segura
Massas anexiais são muito prevalentes, especialmente em mulheres em idade reprodutiva, e a grande maioria é benigna. Mas é fundamental saber estratificar o risco de malignidade, usar bem os recursos de imagem, interpretar marcadores tumorais e, principalmente, planejar a abordagem cirúrgica com segurança oncológica para não comprometer o prognóstico da paciente.
10 de mai.


Mudanças Climáticas e Saúde
As consequências materno-infantis são gravíssimas. As mães e as crianças são o grupo mais vulnerável das mudanças climáticas. Já há muitos estudos mostrando que calor extremo, poluição, microplásticos e disruptores endócrinos aumentam o risco de parto prematuro, complicações na placenta e efeitos sobre o desenvolvimento fetal e saúde reprodutiva futura.
3 de mai.


Sangramento uterino anormal estrutural agudo. Diagnóstico e tratamento.
O sangramento uterino anormal (SUA) atinge até 30% das mulheres em idade fértil e pode comprometer gravemente a qualidade de vida. Miomas, adenomiose e anovulação estão entre as principais causas. O manejo inclui desde o uso de DIU Mirena, antifibrinolíticos e análogos de GnRH até procedimentos como embolização uterina. A atuação precoce evita transfusões, reduz internações e melhora o prognóstico.
26 de abr.
bottom of page


