Doença de Parkinson na Mulher
- Disciplina de Ginecologia da FMUSP

- 27 de set.
- 1 min de leitura
Para conferir a palestra na íntegra, com o Prof. Dr. Egberto Reis Barbosa, clique aqui.
Tema: Doença de Parkinson na mulher, com foco em prevalência, fatores de risco/proteção, diferenças clínicas e terapêuticas entre os sexos.
Prevalência: Parkinson é a 2ª doença neurodegenerativa mais comum; aumento expressivo nas últimas décadas devido à longevidade e fatores ambientais.
Fatores de risco: defensivos agrícolas, poluição, consumo de lácteos, histórico familiar; proteção: café, anti-inflamatórios, dieta mediterrânea, sexo feminino (estrógeno como fator protetor).
Diferenças por sexo:
Homens: maior risco (1,4x), início mais precoce, mais alterações cognitivas, salivação, distúrbios do olfato.
Mulheres: mais tremores, mais depressão/ansiedade, início mais tardio, evolução mais benigna.
Tratamento: base com levodopa; eficácia inicial alta (“lua de mel” de ~5 anos). Complicações (discinesias, flutuações motoras) surgem após 5–10 anos. Mulheres têm maior risco de complicações motoras pela biodisponibilidade aumentada da levodopa.
Gestação: Casos raros, geralmente ligados a formas genéticas precoces. Levodopa pode ser usada, mas recomenda-se cautela na amamentação.
Cirurgia (DBS): indicada em <10% dos casos, principalmente por complicações motoras. Mulheres são menos operadas que homens (fatores sociais, idade mais avançada, tipo de manifestação clínica).
Discussão: Perguntas sobre personalidade predisponente, terapias não invasivas (TMS, pulsos sonoros), influência do estrógeno, diabetes/hipertensão e drogas relacionadas (GLP-1, bloqueadores de canais de cálcio).
Conclusão: Mulheres têm proteção parcial pelo estrógeno, diferenças clínicas relevantes e desafios específicos em gestação e tratamento cirúrgico.
Para conferir a palestra na íntegra, clique aqui.







Comentários