Papel da Radiologia Intervencionista na Ginecologia
- Disciplina de Ginecologia da FMUSP

- 13 de set.
- 1 min de leitura
Para conferir a palestra na íntegra, com o Prof. Dr. Marcos Menezes, clique aqui.
Radiologia intervencionista: Procedimentos guiados por imagem, menos invasivos, demandam alta tecnologia. Áreas de aplicação em miomas, endometriose, coleções pélvicas, adenomiose e câncer de mama.
Miomas: Terapias ablativas (radiofrequência, micro-ondas, ultrassom focado de alta intensidade). Indicações: miomas pequenos, poucos, hipovasculares, em pacientes com contraindicação ou recusa cirúrgica. Vantagens: ambulatorial, rápida, preservação uterina.
Resultados: Bons índices de melhora de sintomas, mas falta evidência robusta para comparação direta com cirurgia. Fertilidade ainda incerta.
Endometriose: Uso de radiofrequência com técnicas de proteção de alça intestinal (hidrodissecção). Casos relatados com desaparecimento de lesões e melhora clínica.
Câncer de mama: Estudos mostram que crioablação é a energia mais promissora, mas ainda restrita a protocolos de pesquisa. Questões críticas: comprovação de margens e custos elevados.
Inovações: Uso de microbolhas para monitoramento, robótica, realidade aumentada e integração multidisciplinar.
Colaboração: Enfatizada a necessidade de equipes multidisciplinares (ginecologia, radiologia, oncologia, dor pélvica). Sugestão de criação de núcleo específico de Radiologia Intervencionista em Ginecologia e Obstetrícia.
Discussão: Questões sobre dor pélvica crônica, uso de bloqueios, limitações da alcoolização e perspectivas futuras no tratamento da adenomiose.
Encerramento: Reconhecimento do trabalho de Menezes, incentivo a novos protocolos, pesquisas conjuntas e maior integração institucional.
Para conferir a palestra na íntegra, clique aqui.







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