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Dengue: Aspectos clínicos e laboratoriais



Palestra disponível na íntegra no portal GinecoUSP. Clique aqui e acesse.


Resumo em tópicos da reunião clínica "Dengue: Aspectos clínicos e laboratoriais", realizada pelo prof dr Celso Granato



Apresentação do Professor Celso Granato, professor associado e livre docente da Disciplina de Doenças Infecciosas da Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo.


Situação da Dengue no Brasil:

  • Aumento significativo de casos de dengue, incluindo em São Paulo, com três vezes mais casos do que o recorde anterior de 2015.

  • Epidemia de dengue, com 150 casos por 100.000 habitantes em São Paulo e aumento em outras regiões.

  • Destaque para surto de outras arboviroses, como chikungunya, especialmente em Minas Gerais, e aumento de casos de gripe.


Aspectos da Dengue Discutidos:

  • Maior incidência em mulheres, especialmente entre 15 e 49 anos.

  • Riscos associados à infecção secundária e evolução para formas graves da doença.

  • Sinais de alerta da dengue, incluindo sangramento de mucosas e dor abdominal.

  • Impactos na gestação, com risco de prematuridade, aborto e complicações neonatais.

  • Complexidade da fisiopatologia da dengue durante a gravidez.


Complicações da Dengue na Gravidez:

  • Placentárias e hipóxia fetal.

  • Possibilidade de infecção viral direta do feto, afetando o cérebro.


Diagnóstico Laboratorial e Importância do Diagnóstico Precoce:

  • Realizado principalmente por hemograma.

  • Observação dos níveis de plaquetas e hematócrito.

  • Sugestão de realizar testes para dengue e outras infecções virais relacionadas.


Testes Disponíveis e Desafios do Diagnóstico:

  • Teste rápido de imunoensaio e teste molecular (PCR).

  • Variação na sensibilidade dos testes ao longo do tempo desde o início dos sintomas.

  • Dificuldade em distinguir entre dengue primária e secundária.


Evolução da Infecção e Prognóstico:

  • Relação entre a quantidade de antígeno e a gravidade da doença.

  • Continuidade da detecção do NS1 mesmo após a fase aguda da infecção.

  • Utilidade da sorologia em estágios mais avançados da doença.



Recomendações Práticas:

  • Utilização do NS1 para suspeita de dengue.

  • Aparecimento de IgM após o quinto dia e de IgG em estágios mais tardios.

  • Importância de repetir os testes para confirmar o diagnóstico.


Considerações Finais:

  • Abordagem multifacetada para o diagnóstico da dengue na gravidez.

  • Escolha do teste dependente do estágio da infecção, disponibilidade e custo.

  • Testes laboratoriais auxiliam no manejo clínico e no prognóstico da doença.


Intervenções e Prevenção da Dengue:

  • Teste rápido ideal para detecção, disponível em farmácias e unidades de saúde.

  • Sorologia como opção, realizada em pronto-socorros e laboratórios.

  • Vacina japonesa modificada para maior eficácia e aquisição pelo Brasil.

  • Necessidade de vacinação em larga escala.

  • Desenvolvimento da vacina do Butantã e estudo bem-sucedido com bactéria Wolbachia.

  • Uso de repelentes recomendado, especialmente para gestantes e crianças.

  • Recomendações sobre prevenção da dengue, incluindo medidas adicionais de proteção.


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