Rastreamento do câncer de mama baseado no risco. Discussão de casos clínicos
- Disciplina de Ginecologia da FMUSP

- 11 de out.
- 1 min de leitura
Para conferir a palestra na íntegra, com o Prof. Dr. Luciano Chala, clique aqui.
Tema: Rastreamento do câncer de mama baseado no risco, com foco em casos clínicos e Outubro Rosa.
Base conceitual:
Rastreamento populacional vs. personalizado (baseado em risco).
Mamografia é o pilar, mas tem limitações (falsos negativos, densidade mamária, sensibilidade variável).
Reduz mortalidade em até 48%, melhora qualidade de vida.
Rastreamento personalizado:
Intensificação conforme risco individual (genético, histórico familiar, radioterapia prévia).
Métodos complementares: ressonância magnética, ultrassom e, emergente, mamografia contrastada.
Casos clínicos:
Paciente jovem com mutação BRCA1 não rastreada precocemente — diagnóstico tardio.
Paciente com síndrome de Li-Fraumeni — rastreamento precoce salvador.
Sobreviventes de linfoma — risco equiparável a mutações genéticas.
Mulheres com câncer de mama prévio — rastreamento suplementar pós-cirurgia conservadora.
Mama densa — considerar RM bienal ou ultrassom.
Desafios e discussões:
Adesão baixa ao rastreamento no SUS (40-50%).
Falta de padronização entre mamografia de rastreamento e diagnóstica.
Custos e acessibilidade da ressonância e biópsia guiada.
Importância do ginecologista como porta de entrada para estratificação de risco.
Diretrizes gerais:
Início aos 40 anos (risco habitual).
Ressonância anual para alto risco (>20%).
Parar rastreamento: individualizar após 75 anos.
Risco habitual: mamografia anual; densa: considerar RM bienal.
Jovens com mutação TP53: iniciar RM aos 20-25 anos.
Conclusão:
Identificação precoce do risco é crucial.
Rastreamento deve ser estruturado e contínuo.
Diretrizes precisam dialogar com a realidade do SUS e da prática privada.
Para conferir a palestra na íntegra, clique aqui.







Comentários