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Terapia Hormonal no Climatério

Atualizado: 10 de dez. de 2024

Para conferir na íntegra a palestra com o Prof Dr Sostenes Postigo, clique aqui.



Abertura

  • Apresentação do Professor Sóstenes Postigo, chefe de Ginecologia Endócrina e Climatério da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo.

  • Tema central: Terapia hormonal no climatério.


Aspectos Gerais da Menopausa

  • Transição hormonal feminina: Puberdade à pós-menopausa.

  • Definição da menopausa: Prematura (<40 anos), precoce (40-45 anos), fisiológica (45-55 anos) e tardia (após 55 anos).

  • Impactos do hipoestrogenismo: Fogachos, insônia, irritabilidade, disfunção sexual, alterações cognitivas, aumento do risco cardiovascular e osteoporose.

Terapia Hormonal (TH)

  • Indicações principais:

    • Sintomas vasomotores.

    • Síndrome geniturinária.

    • Prevenção de perda óssea.

    • Hipogonadismo estrogênico.

  • Contraindicações:

    • Sangramento vaginal inexplicado.

    • Doenças hepáticas ou cardiovasculares graves.

    • Câncer hormônio-dependente.

  • Vias de administração: Oral e transdérmica.

  • Individualização do tratamento: Ajuste conforme perfil clínico da paciente.

Fatores de Risco e Benefícios

  • Impactos na saúde cardiovascular:

    • Redução de estradiol associada a maior risco de eventos coronarianos.

  • Riscos associados ao uso de TH:

    • Tromboembolismo venoso (risco maior na via oral).

    • Possível aumento de câncer de mama dependendo da duração do uso e da formulação.

  • Janela de oportunidade:

    • Início preferencial até 60 anos ou 10 anos após a menopausa.

Alternativas à TH

  • Medicamentos não hormonais:

    • Antidepressivos (venlafaxina, ISRS).

    • Fezolinetant (aguardado no Brasil).

Aspectos Clínicos e Diagnósticos

  • Avaliação pré-tratamento:

    • Anamnese, exames complementares (TSH, perfil lipídico, densitometria óssea, mamografia etc.).

  • Monitoramento: Necessidade de acompanhamento contínuo para ajustar o tratamento.

  • Individualização do tratamento: Uso de doses baixas e terapias combinadas.

Consensos e Diretrizes

  • Sociedade Brasileira de Climatério:

    • TH é a primeira escolha para sintomas vasomotores na janela de oportunidade.

    • Preferência por doses baixas e via transdérmica em mulheres mais velhas.

  • Consenso Global (NAMS):

    • TH não aprovada para prevenção cardiovascular ou tratamento de demência.

Discussões e Considerações Finais

  • Relação médico-paciente: Decisão compartilhada é essencial.

  • Duração da terapia: Reavaliação periódica dos benefícios e riscos.

  • Impactos na qualidade de vida: TH pode melhorar sintomas e reduzir o impacto na vida profissional e pessoal.

 

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